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Além de mudanças nas pesquisas de qualidade percebida, já anunciadas pela superintendência de Relações com os Consumidores, a Anatel discute profundas alterações na coleta de dados em geral do setor de telecomunicações, inclusive para permitir avaliações mais precisas sobre participação de mercado e o grau de competitividade de diferentes ofertas de serviços.
“Até agora as pesquisas eram mais para estatísticas descritivas, não se pensava em modelagem. Vamos tentar corrigir isso na Anatel no ano que vem”, diz o conselheiro Igor de Freitas, que nesta quinta, 11/9, apresentou um estudo próprio sobre estimativas de demanda por serviços de acesso à Internet em debate promovido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O próprio Cade quer começar a construir com a Anatel um entendimento semelhante ao que já tem com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o compartilhamento de microdados que auxiliam na avaliação de mercados relevantes. Como destacou o conselheiro, até mesmo identificar com clareza se ofertas de banda larga são substitutas ou complementares faz diferença na análise de concentração de mercado.
A agência promove, direta ou indiretamente, pesquisas de percepção de qualidade e mesmo de medição do serviço, no caso específico da banda larga. “Em alguns casos elas envolvem um universo como 70 mil entrevistas, mas apesar de muito trabalho, há dados que ainda não temos, como fatores de decisão de consumo”, indica Freitas.
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