A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta terça-feira (1) que revogou a suspensão da oferta pública de distribuição primária de ações da operadora de telecomunicações Oi.
A suspensão havia sido determinada na quinta-feira passada após declarações à imprensa do presidente da empresa, Zeinal Bava, que infringiram o período de silêncio.
A revogação vale a partir da quarta-feira. A CVM informou que a decisão foi tomada após “saneamento de irregularidade que motivou a suspensão”. Dentre as medidas adotadas, foi publicado fato relevante orientando aos investidores e demais interessados na oferta a se pautarem somente nas informações contidas no prospecto da operação, dando especial atenção às seções “fatores de tisco”.
A oferta pública, de R$ 6 bilhões, é parte importante do processo de fusão da Oi com a Portugal Telecom.
Os acionistas da companhia aprovaram o aumento de capital de R$ 8 bilhões a 14 bilhões. A oferta de ações faz parte do plano de fusão que tem como um dos objetivos dar fôlego financeiro à Oi, que encerrou 2013 com dívida líquida de mais de R$ 30 bilhões.
