SÃO PAULO – A OGX (OGXP3), petrolífera de Eike Batista, negou, em esclarecimento, que tenha cometido qualquer infração à legislação da defesa da concorrência na compra de participação da Petrobras na bacia de Campos.
Segundo avaliou a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), as duas companhias consumaram a operação de compra e venda de ativosem aprovação do órgão.
O negócio entre OGX e Petrobras, que envolve a venda pela estatal de 40% de participação do bloco BS-4, localizado na bacia de Santos, será julgado pelo Tribunal do Cade, segundo despacho publicado na véspera no Diário Oficial da União.
A OGX afirmou, em nota, não entender que houve ato de infração à legislação, pois o negócio em questão ainda não foi consumado, inclusive por ainda depender da aprovação prévia da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
“A companhia confia que o plenário do Cade aprovará integralmente o negócio, conforme já recomendado pela Superintendência Geral, sem a imposição de sanções por suposta consumação antecipada da operação”, destacou a empresa de petróleo do grupo EBX.
As empresas do bilionário Eike Batista enfrentam uma séria crise de confiança no mercado e grandes perdas na Bolsa de Valores.