A petroleira OGX, controlada pelo empresário Eike Batista, divulgou nesta quinta-feira (18) um comunicado em resposta a um pedido de esclarecimentos sobre o uso de uma aeronave da empresa por um dos filhos do empresário, Olim, que participa de festas pelo Brasil como DJ. O pedido foi feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula o mercado de capitais.
A empresa declara que a proprietária da aeronave é a sociedade OGMP Transporte Aéreo, da qual participa a petroleira e a empresa de energia do grupo, a MPX.
A sociedade teve como objetivo realizar a aquisição e a manutenção da aeronave Phenom 300, cujo objetivo é ser utilizada para as viagens dos seus executivos e funcionários a diversos no Brasil que tenham empreendimentos de ambas as empresas.
Porém, após a aquisição, a OGX conta que a sociedade celebrou, em 2011, contrato de gerenciamento operacional com a sociedade AVX Táxi Aéreo, para que passasse a realizar todas as atividades de gerenciamento, operação e manutenção da aeronave.
Por não ser utilizada todo o tempo por ambas as empresas, o contrato passou a prever a utilização do jato por terceiros, não necessariamente ligados de forma direta às empresas.
Ao indagar a AVX Táxi Aéreo, a sociedade conta que foi informada de que todos os voos realizados por Olin Batista foram pagos, “de modo a não gerar custos de qualquer natureza à proprietária da aeronave, ou às suas sócias OGX e MPX”.
Por fim, a empresa cita que o uso por terceiros representa “um benefício para a OGMP, na medida em que dilui os custos de operação e manutenção da aeronave”, e que “eventual receita superior aos custos será revertida em benefício da proprietária da aeronave”.